CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DA REDE PITÁGORAS DE ENSINO
O outro se opõe à identidade, ao subjetivo, ao interior. Mas, só com o outro somos. É na interseção com o outro e por intercessão do outro que nos constituímos seres humanos. Tornamo-nos gente. Somos seres individuais e temos identidades únicas, mas não existimos senão com e pelo outro. A relação com o outro é a relação com o saber. É com o outro que, quando crianças, constituímos nossa individualidade, nossa personalidade, nosso caráter e desenvolvemos nosso desejo de aprender.
Os profissionais da educação do IES-PITÁGORAS de Nova Serrana participaram do I Congresso de Educação da Rede Pitágoras, nesse sábado, dia 22 de março, no Minascentro, em Belo Horizonte – MG. O Congresso se insere no Programa de Formação Integrada, objetivando fornecer subsídios indispensáveis aos educadores na sua prática diária de ensino.
O tema Educação e Gestão do Conhecimento: Um Desafio Urgente foi desenvolvido pelo filósofo Mário Sérgio Cortella. O palestrante também é mestre e doutor em Educação pela PUC-SP, na qual é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião. Contemporâneo de Paulo Freire na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, de quem foi assessor e, posteriormente, sucessor, Cortella possui várias obras editadas no Brasil e no exterior, além de ser consultor e âncora, debatedor e comentarista de programas de rádio e televisão.
Mário Sérgio Cortella apresentou de forma didática e humorística a necessidade de os educadores se preocuparem com a gestão do conhecimento, como um desafio urgente. Segundo ele, “Nós, humanos e humanas, somos portadores de um ‘defeito’ natural que acaba por se tornar nossa maior vantagem: não nascemos sabendo! Por isso, do nascimento ao final da existência individual, aprendemos (e ensinamos) sem parar; o que caracteriza um ser humano é a capacidade de inventar, criar, inovar e isso é resultado do fato de não nascermos já prontos e acabados. Aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar. Aqueles ou aquelas entre nós que imaginarem que nada mais precisam aprender ou, pior ainda, não têm mais idade para aprender, estão-se enclausurando dentro de um limite que desumaniza e, ao mesmo tempo, torna frágil a principal habilidade humana: a audácia de escapar daquilo que parece não ter saída.”
Com o tema Mediação da aprendizagem: a interação professor-aluno, o palestrante Marcos Méier desenvolveu, no turno da tarde, as fascinantes ideias de FEUERSTEIN, no que tange à motivação dos alunos para a aprendizagem. Segundo Méier, professor de matemática, psicólogo e mestre em Educação, os professores reclamam insistentemente que “os alunos estão muito desmotivados, não querem ‘nada com nada’, não se esforçam, fazem o mínimo necessário para serem aprovados e simplesmente produzem textos ‘infantis’ de tão superficiais. (...) O que fazer? Ensiná-los sobre motivação? (...) Como instigar, incentivar e fazer acontecer a autoria, a autonomia e o desejo por aprender? Há boas respostas na teoria de Feuerstein.”
Os professores e funcionários do IES saíram encantados do evento e, ainda mais contentes, com a premiação de um computador ao professor de Educação Física, Pepê.
O tema Educação e Gestão do Conhecimento: Um Desafio Urgente foi desenvolvido pelo filósofo Mário Sérgio Cortella. O palestrante também é mestre e doutor em Educação pela PUC-SP, na qual é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião. Contemporâneo de Paulo Freire na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, de quem foi assessor e, posteriormente, sucessor, Cortella possui várias obras editadas no Brasil e no exterior, além de ser consultor e âncora, debatedor e comentarista de programas de rádio e televisão.
Mário Sérgio Cortella apresentou de forma didática e humorística a necessidade de os educadores se preocuparem com a gestão do conhecimento, como um desafio urgente. Segundo ele, “Nós, humanos e humanas, somos portadores de um ‘defeito’ natural que acaba por se tornar nossa maior vantagem: não nascemos sabendo! Por isso, do nascimento ao final da existência individual, aprendemos (e ensinamos) sem parar; o que caracteriza um ser humano é a capacidade de inventar, criar, inovar e isso é resultado do fato de não nascermos já prontos e acabados. Aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar. Aqueles ou aquelas entre nós que imaginarem que nada mais precisam aprender ou, pior ainda, não têm mais idade para aprender, estão-se enclausurando dentro de um limite que desumaniza e, ao mesmo tempo, torna frágil a principal habilidade humana: a audácia de escapar daquilo que parece não ter saída.”
Com o tema Mediação da aprendizagem: a interação professor-aluno, o palestrante Marcos Méier desenvolveu, no turno da tarde, as fascinantes ideias de FEUERSTEIN, no que tange à motivação dos alunos para a aprendizagem. Segundo Méier, professor de matemática, psicólogo e mestre em Educação, os professores reclamam insistentemente que “os alunos estão muito desmotivados, não querem ‘nada com nada’, não se esforçam, fazem o mínimo necessário para serem aprovados e simplesmente produzem textos ‘infantis’ de tão superficiais. (...) O que fazer? Ensiná-los sobre motivação? (...) Como instigar, incentivar e fazer acontecer a autoria, a autonomia e o desejo por aprender? Há boas respostas na teoria de Feuerstein.”
Os professores e funcionários do IES saíram encantados do evento e, ainda mais contentes, com a premiação de um computador ao professor de Educação Física, Pepê.